quarta-feira, 3 de setembro de 2014

                    

                                                               DIGA NÃO ÀS DROGAS.

domingo, 31 de agosto de 2014


A vida dois pode ser maravilhosa, desde que haja tolerância, pois a intimidade quebra barreiras profundas na rotina do casal.

domingo, 17 de agosto de 2014

Resenha: documentário Ilha das Flores


O documentário Ilha das Flores não precisa de mais de cerca de apenas 13 minutos para reclamar o ciclo da sociedade consumista e a absurda desigualdade social brasileiras.

Baseando-se em dados estatísticos de história, ciência, sociologia e conhecimentos gerais, relatando relações humanas e socioeconômicas, o curta apresenta linearmente o passado, o presente e o futuro dos fatos, mais especificamente dos tomates que são nada mais e nada menos que os protagonistas do relato, como um percurso, no qual aponta as feridas e cicatrizes de uma distribuição de renda no mínimo, deficiente.

O trabalho é narrado do começo ao fim por Paulo José que se mostra crítico e irônico, tornando o documentário até divertido, adjetivos que empregam-se também ao nome do local “Ilha das Flores”, onde se passa parte da história, que é na verdade um lixão, daí o título do curta.

Com produção de Giba Assis Brasil, Mônica Schmiedt e Nôra Gulart, edição também por Giba Assis Brasil e roteiro de Jorge Furtado, o drama ratificou sua força conquistando os prêmios de Melhor Curta, Melhor Edição, Melhor Roteiro e Crítica no Festival de Gramado em 1989, Urso de Prata no Festival de Berlim em 1990, Crítica e Público no Festival de Clermont-Ferrand e Prêmio do Público na Competição “No Budget” no Festival de Hamburgo em 1991.

A marca registrada gritante de Ilha das Flores que chama atenção é a sútil, mas muito eficaz criatividade crítica. Por fim, quem diria que o trajeto de um simples tomate poderia descrever a política econômica de uma sociedade em si?


By: Emer Conatus 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Tartarugas Ninja (2014 - crítica)


Quando você ouve falar nas Tartarugas ninja, você se lembra de Rafael, Leonardo, Donatello e Michaelangelo. Normalmente, vem a imagem da animação da década de 80, início da década de 90. Aí, você começa a se lembrar do Destruidor, com sua armadura de samurai de aço inox, e de seus capangas mutantes, Beebop e Rocksteady. Pode vir a se lembrar de Crang, o cérebro-chiclete-que-vive-no-estômago-de-um-robô.

Mas, afinal, você já leu os quadrinhos? Eram muito sanguinários! E isso era muito bom! A animação antiga, era divertida, cheia de piadinhas, sarcasmo e pizza!

Agora, você começa a ver que a coisa começou a desandar, não é mesmo? Houveram os filmes em live action (atores reais), sendo no segundo a descoberta do segredo do ooze (a gosma verde que os fez existir), que teve até participação de Vanilla Ice cantando o Ninja Rap dele. Aì, temos um terceiro filme, agora com viagem no tempo, because it's SAMURAI TIME. Aí, mesmo com efeitos melhores, a história ficou fraca. Filmes independentes de proporções mundiais, até então! Sinto falta dos Animatronics nos filmes, é muito 3D em demasia atualmente, que dá até enjôo.

De repente, temos um longa em animação 3D, ao invés de um filme mesmo. Logo depois, temos uma versão do seriado em 3D, que até que não ficou tão ruim, e aí, uma nova animação 2D, e agora, pra completar, o novo filme recontando um NOVO início das Tartarugas.

Michael Bay já é conhecido por estragar seus filmes com EXCESSO de efeitos bonitos, que não são necessários O TEMPO TODO, como ele costuma fazer.


O novo layout das Tartarugas ninja não está sendo muito bem recebido pelos fãs, e com razão, então, não vou falar tanto do visual deles. Mestre Splinter manteve um visual de rato de esgoto muito bom, e com bigodinho de mestre de artes marciais chinês, e o Destruidor manteve a voz sombria dele, o que eu diria que foram pontos muito positivos!

April O'Neall é representada por Megan Fox, que não é ruiva, não tem cabelo armado, mas, ao menos manteve a jaquetinha amarela. Aqui, finalmente vemos Megan Fox começando a aprender a atuar de verdade (vemos o sorriso dela em alguns momentos, e percebemos que não está tão falso/artificial como nos filmes anteriores, a experiência está ajudando ela a melhorar na qualidade).

O filme é regado de ação quase que ininterrupta, chegando a dar vertigens em algumas cenas, com MUTIA coisa forçada demais, porém, há um contraponto, que consegue ser bom o suficiente para esquecermos o excesso de efeitos desnecessários de Michael Bay: as características pessoais das tartarugas, suas personalidades, e até as piadinhas e situações com PIZZA, garantem que a gente esqueça por alguns momentos a aparência das tartarugas (e o fato de elas serem GIGANTES, na base de uns 2 metros).

Não temos o Casey (da máscara de Jason), mas, em compensação, a armadura do Destruidor mistura características de QUATRO vilões: um Decepticon (armadura cheia de detalhes em excesso), Wolverine (ok, não vilão, mas, o jeito dele de sacar as garras), Magneto (tem ímãs para trazer as lâminas de volta) e JASON X (Sim, sim, Jason Vorhees, e sua máscara do filme JASON X, quando ele é revivido no espaço, que tem o EXATO mesmo design da máscara do Destruidor neste filme).


Há muitos easter eggs e menções, e muitas piadinhas até com as mudanças que foram ouvidas das reclamações dos fãs antes do filme ser finalizado. Há piadinhas com fatos delas serem ou não alienígenas, e piadinhas com filmes de várias franquias, como Batman, etc.

O filme consegue prender a atenção do espectador por vários motivos, e chega a ser rápido demais para terminar. O final, prefiro não comentar, afinal, não estou autorizado a dar spoilers (mas todos sabem que eu AMO dar spoilers, hahahaha), então, já aviso: VAI TER CONTINUAÇÃO, caso a bilheteria seja boa. Aliás, já foi confirmada a continuação, e assim como eu e meu amigo Herbert do Were1Cinema estávamos crendo desde o momento que terminou o filme, tem grandes chances de ser trilogia, ainda mais com a gama de vilões que existem na história das Tartarugas Ninja!

Este é um filme cheio de piadinhas sarcásticas clássicas, há momentos nostálgicos, e, ao contrário do que eu pensava ao ver o trailer e todas as informações vazadas antecipadamente, que fizeram com que o filme fosse modificado antes de ser lançado, valeu a pena assistir. Apesar da mudança na origem das Tartarugas e do mestre Splinter, até que é uma espécie de "novo universo da história" interessante. Meio clichê, em certo ponto, por forçarem demais algumas ligações entre os personagens, mas, ainda assim, vale o preço do ingresso!

A Paramount está de parabéns por mais este lançamento, e que venha Hércules!!!

E você? Caso tenha assistido, o quê achou? E se não viu ainda, como acha que vai ser?

PS: Esta semana, com o lançamento do filme das Tartarugas ninja, haverá drink exclusivo e hot dog especial no bar GIBI, na Vila Mariana! E eu estarei assim:


fonte: Jam Station
Crítico: Yatta